Musas aquáticas
Existe um grupo de plantas que prefere o movimento suave da água à firmeza da terra. Com folhas minúsculas ou grandes e flores delicadas, as espécies aquáticas embelezam bacias, lagos e espelhos d’água
Texto Thaís Lauton Fotos Evelyn Müller
Fibra de coco e réguas de pínus tratado na parede, bambu na pérgola e pedras moledo dentro d'água. Os elementos naturais circundam o espelho e dão leveza à área avistada da sala de jantar. As cavalinhas fazem o papel de guarda-corpo
Os vasos de cimento funcionam como bicas d’água. Conforme
transbordam, criam uma cascata natural que respinga nos minipapiros
transbordam, criam uma cascata natural que respinga nos minipapiros
Plantas como proteção
Com 6 m de comprimento, o espelho d’água visto da sala de jantar nesta casa em Campinas, São Paulo, ganhou um cuidado a mais, previsto pelo paisagista Alexandre Furcolin e a coordenadora de projetos Marina Gwyther. As cavalinhas, acomodadas dentro d’água, vazam pelo deque de pínus tratado e servem de proteção para indicar a presença do espelho d’água, com profundidade que varia de 5 0a 70cm.
A mudança de altura serve para dispor melhor os três vasos de cimento com minipapiros.eles pontuam o painel vertical de fibra de coco com réguas de pínus, que abrigavas os cerâmicos com orquídeas. Uma estrutura de alumínio sustenta a pérgola de bambu, com aberturas. A luz que vaza pela pérgola incide nos exemplares de ninfeia-azul. Além deles, as pedras moledo forram o espelho e embelezam ainda mais a água
As espécies aquáticas estão em vasos a apenas 40 cm de profundidade da
superfície da água. Ao fundo, abica, da Paglioto, faz a circulação da água.
Na extremidade oposta, pinguins da coleção particular de Elkis
superfície da água. Ao fundo, abica, da Paglioto, faz a circulação da água.
Na extremidade oposta, pinguins da coleção particular de Elkis
Desgaste natural
A vista para o espelho d’água faz toda a diferença no escritório do paisagista Gilberto Elkis, na vila madalena, em São Paulo.incrustado em um local com pouca incidência de sol, o espelho de tijolos de demolição foi naturalmente tomado por musgos. Uma bica mantém a água em circulação frequentemente
O espelho com 4,20 m de extensão ganhou exemplares de lótus e pontedéria, que se revezam na função de colorir a água com suas flores rosa e lilás. Para esconder o muro, Gilberto investiu em um painel vertical, forrado de samambaias, minicostelas-de-adão, filodendros, bromélias, entre outras plantas de sombra
Arroxeadas e em forma de espinga, as flores da pontedéia são formadas entre a primavera e o verão. É adequada para maciços e bordaduras à beira de lagos
As espécies aquáticas estão em vasos a apenas 40 cm de profundidade da superfície da água. Ao fundo, abica, da Paglioto, faz a circulação da água. Na extremidade oposta, pinguins da coleção particular de Elkis
Matéria e Fotos da Revista Casa e Jardim do Grupo Globo
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